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Fé e Vida

Eu sou o bom pastor. Que todos tenham vida e vida em abundância

O 4º Domingo da Páscoa é o “Domingo do Bom Pastor”. Todos os anos, a Liturgia deste domingo nos propõe o capítulo 10 do Evangelho segundo João, onde Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. Cristo é o modelo do verdadeiro pastor que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar nele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. Para pertencer ao rebanho de Jesus é preciso estar disponível e atento para ouvir sua voz e segui-lo no caminho do amor e da entrega.

Jesus é a porta que devemos aceder para entrar em contato com o Pai. Ele é, ao mesmo tempo, a porta estreita e a porta escancarada. Estreita porque exige de nós uma decisão que implica em deixar de lado outras escolhas. Escancarada porque há lugar para todos. Ele nos mostra o caminho e felizes são aqueles que se dispõem fazer esta experiência.

Ele realizou plenamente a sua missão: no seu abandono ao Pai, abriu-nos o caminho. Jesus fez a sua páscoa, sofrendo a morte numa cruz e destruindo definitivamente o empecilho que nos impedia de chegar ao Pai: a morte. No final o Pai o ressuscitou: ele passa da morte à vida. Este é o convite que Ele nos faz: “vinde a mim todos vós que estais cansados, eu vou darei consolo!” Estamos dispostos a assumir com responsabilidade as dores, as dificuldades, as perseguições por causa de nossa fé? Ele é a porta, o caminho. Para atingir a ressurreição precisamos passar pela cruz.

Por isso mesmo, neste mesmo dia, a Igreja nos pede que rezemos pelas vocações. Hoje é o Dia mundial de orações pelas vocações. Este ano o tema que o Papa nos oferece é : “Impelidos pelo Espírito para a missão”. Diz o Papa: “Quem se deixou atrair pela voz de Deus e começou a seguir Jesus, rapidamente descobre dentro de si mesmo o desejo irreprimível de levar a Boa Nova aos irmãos, através da evangelização e do serviço na caridade. Com efeito, o discípulo não recebe o dom do amor de Deus para sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a cuidar dos interesses duma empresa; simplesmente é tocado e transformado pela alegria de se sentir amado por Deus e não pode guardar esta experiência apenas para si mesmo: a alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária”.

A Virgem Maria, modelo de toda vocação, não teve medo de pronunciar o seu “sim” ao chamado do Senhor. Ela nos acompanha e nos guia. Que Ela contagie os corações dos nossos jovens para que se deixam fascinar pela pessoa de Jesus e o sigam de coração livre e generoso.

Rezemos pela fidelidade de todos os consagrados de nossa Diocese: bispo, padres, diáconos, seminaristas, religiosas e religiosos. Que o Senhor Ressuscitado estimule novas e santas vocações! 

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