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Centro Integrado de Comunicação

Histórico da Pastoral da Comunicação (PASCOM)

A Pastoral da Comunicação (Pascom) é uma pastoral ainda nova, na Igreja. Os documentos da Igreja que tratam do tema comunicação são recentes. O primeiro, o Inter Mirifica, é do Concílio Vaticano II, aprovado em 1964. Mas, esse documento ainda não explicita a necessidade da existência de uma Pastoral da Comunicação.
Em termos do Brasil, o primeiro documento publicado sobre o tema é o 59, da CNBB, com o título Igreja e Comunicação rumo ao Novo Milênio, fruto da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em abril de 1997, em São Paulo. É esse o primeiro documento da CNBB que trata da necessidade da criação e organização da Pascom nas dioceses e paróquias.
Na Arquidiocese de Natal, ela foi criada, oficialmente, em 1998. De lá para cá é constante o trabalho de implantação e fortalecimento dessa pastoral, nas paróquias.

O que é a Pastoral da Comunicação? 
Esta é uma indagação ainda presente, em nossa Igreja. Há os que acham que a turma da Pascom quer se exibir, fazer fotografias, filmar, aparecer na hora dos avisos no final da missa, ter o nome do expediente do boletim paroquial, falar na rádio etc.
A experiência tem mostrado que atuar na Pascom é coisa séria e tem muito o que fazer. Sabe por quê? Porque a Pascom não é uma pastoral que trabalha isoladamente. Ela passa por dentro de todas as outras pastorais, movimentos e serviços, levando o oxigênio da comunicação a toda paróquia.

Então, a Pascom serve para:
a) Evangelizar, afinal, como diz o Documento de Puebla (1063): “evangelizar é comunicar”. A Pascom trabalha para que todos os membros da Igreja (bispos, padres, diáconos, religiosos, leigos) adotem uma postura de comunicação mais humana, fraterna.
b) Dar unidade às práticas de comunicação existentes na Igreja. Quantas paróquias têm programas de rádio, site, jornal, mural, mas cada um feito por uma pessoa ou um grupo, isoladamente? A Pascom existe para dar unidade a estas ações.
c) Construir comunhão: antes de pensar na comunicação na sociedade, é preciso avaliar se não estamos reproduzindo o modelo pecaminoso de comunicação, no interior da própria Igreja. O objetivo da Pascom não é, simplesmente, produzir e emitir informações. Antes disso, é preciso pensar em melhorar a qualidade da comunicação entre as pessoas, pastorais e setores, para que a comunicação gere comunhão, a exemplo das primeiras comunidades cristãs. Devemos comunicar para gerar comunhão.
d) Promover a pessoa: você já presenciou a alegria de uma pessoa simples ou das pessoas de uma comunidade, quando se veem num vídeo? Ou quando escutam suas vozes num programa de rádio? Ou quando veem sua fotografia numa boa notícia dos nossos jornais?

A comunicação pode promover a pessoa, dessa maneira, ou levando-as à mobilização por melhores condições de vida, na sociedade. O meio pode estimular processos comunitários pela cidadania.
"A Pastoral da Comunicação é o conjunto de ações realizadas dentro de uma comunidade eclesial. É a pastoral do ser e estar em comunhão com a comunidade. É a pastoral da acolhida, da participação, das inter-relações humanas, da organização solidária e do planejamento democrático do uso de recursos e instrumentos que facilitem o intercâmbio de informações e de manifestações das pessoas no interior da comunidade ou da comunidade para o mundo que o rodeia. É a pastoral da valorização das expressões da cultura humana...
O membro da Pastoral da Comunicação é uma pessoa da qual se espera uma dedicação especial à reflexão, ao planejamento e à execução de programas e projetos específicos dentro dos diversos campos que compõem a área da comunicação social. Consequentemente, a Pastoral da Comunicação concentra-se em realizar uma educação para a comunicação, em que cada indivíduo, grupo ou comunidade exerça seu direito fundamental à comunicação. E cada membro desta pastoral é o seu principal educador, pois são neles que as outras pessoas esperam encontrar a postura de uma práxis libertadora. 
Concluindo, a Pastoral da Comunicação se caracteriza por ser uma pastoral que possui uma vida integrada, participativa, estratégica e aberta à avaliação e à celebração. Afinal “Jesus é a Palavra de Deus que se fez carne e veio morar no meio de nós (Jo 1,14). Supremo comunicador do Pai optou por um processo inculturado e dialógico de comunicação, que se apresenta como um modelo básico para os projetos de comunicação de sua Igreja”."