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Fé e Vida

Este é o meu filho amado. Escutai-o!

Neste domingo, celebramos a festa da Transfiguração de Jesus no Monte Tabor. O relato do Evangelho acontece seis dias depois da confissão de fé de Pedro e do primeiro anúncio que Jesus faz de seu destino de paixão morte e ressurreição. A transfiguração está estreitamente ligado à revelação da identidade de Jesus: “Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo”. Jesus desconcertou os discípulos porque não aceitou a interpretação triunfalista da sua missão. Por isso hoje ele permite que os discípulos experimentem antecipadamente a visão do Cristo Ressuscitado. 
A transformação luminosa de Jesus diante de seus discípulos, no caminho de Jerusalém e da paixão, é como um respiro que se concede a Jesus para colocar-se em comunicação com o mais profundo do seu ser e de sua obediência a Deus. Poderíamos dizer que Jesus faz a leitura de sua obediência a Deus para levar adiante o plano de salvação para a humanidade. 
Na transfiguração Jesus revela o rosto de Deus e o seu próprio rosto; nele o divino e o humano se misturam. Ele é Filho de Deus e filho do carpinteiro: “Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria? Seus parentes não estão entre nós?” A transfiguração revela a identidade de Jesus. Em seguida, os discípulos ouviram a voz de Deus: Este é o meu filho amado. Escutai-o. Naquele dia os discípulos conhecerem o verdadeiro Jesus e ficaram assustados. Jesus toca seus ombros e os ajuda a levantar-se. São convidados a aceitar a missão de Jesus: antes de ressuscitar, ele deverá passar pela cruz. 
O relato da transfiguração nos faz experimentar a misericórdia de Deus que vem ao nosso encontro. Ele conhece nossas dificuldades. Através da contemplação e oração é possível enfrentar os desafios da vida de cada dia: a experiência de Deus na oração sustentará a missão dos discípulos de anunciar a todos a Ressurreição de Jesus. Devemos subir ao monte da transfiguração para, depois, descer à planície trazendo luz para iluminar a vida de tantos que vivem nas trevas. 
“Levantai-vos, e não tenhais medo!”. É o convite que Deus nos faz para colocar em prática, no cotidiano da vida,a missão de Jesus que é também nossa. Temos que deixar de lado o nosso comodismo e assumirmos nossa responsabilidade de batizados e anunciadores da Boa Nova de Jesus.
Neste primeiro domingo do mês vocacional, vamos rezar com Maria pela vocação de nossos sacerdotes para que sejam pastores fiéis. Pela caridade pastoral, sejam sinal de unidade e contribuam para a edificação e crescimento da comunidade para que ela se torne cada vez mais atuante na vivência do Evangelho. 

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