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Fé e Vida

Deus amou tanto o mundo que deu o seu filho único

Neste domingo, celebramos o 4º Domingo da Quaresma, que é tradicionalmente chamado do “Domingo da Alegria”, por causa da antífona de entrada: “Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria. Saciai-vos com a abundância de suas consolações (Is 66,10)”. Estamos na metade da Quaresma, podemos já experimentar a alegria que virá plenamente na Páscoa. Jesus é a luz que ilumina as trevas; luz que nos conduz a Deus: “Quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus”. Para experimentar esta alegria é preciso acolher Jesus como nosso Salvador. 

O núcleo da mensagem de Jesus é acreditar e acolher o amor de Deus “Deus amou tanto o mundo que deu o seu filho único, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. Aqui está toda a história da salvação e o projeto de amor que Deus para a humanidade. Em Jesus o divino e o humano se encontram.

Nicodemos é apresentado como discípulo da noite porque se encontrava com Jesus sempre durante a noite, talvez porque não quisesse comprometer sua posição diante da sociedade judaica. No diálogo com Nicodemos Jesus revela sua missão e aguarda uma resposta: acreditar nele e ter a vida eterna, ou recusar e escolher as trevas.

Jesus retoma o fato narrado no livro dos Números quando os judeus, no deserto, morriam picados por serpentes.  Deus pede que Moises construa uma serpente de bronze que deverá ser atada em uma haste, formando uma cruz. Todos os que olhavam para serpente eram curados. O fato recorda Jesus levantado na cruz. Agora quem salva e cura da morte é Jesus Cristo. O sacrifício de Jesus na cruz é a salvação do mundo: “Deus amou tanto o mundo...” Jesus é o caminho, a luz que nos conduz à vida divina.

Jesus convida todos a fazer parte deste projeto de amor: construir um mundo mais fraterno, mas justo e solidário. Jesus o chama de Reino de Deus. Por isso forma um grupo de seguidores, ele quer formar com eles uma família nova, onde todos busquem cumprir a vontade do Pai. Esta é a herança que quer nos deixar: um movimento de irmãos e irmãs a serviço uns dos outros.

O seguidor de Jesus não foge do mundo, mas procura descobrir os sinais de esperança que existem no mundo; um olhar contemplativo marcado pela ternura, pela compaixão que estabelece relações solidárias e fraternas.

Deus não desiste da humanidade; aguarda uma resposta. Cabe a cada um de nós escolher: aceitar o caminho que conduz à vida eterna ou excluir-se da salvação. Somos frágeis e provisórios e vivemos numa sociedade complexa: os bons se escondem e os maus colocam cada vez em evidência os seus atos. Pode parecer que não há saída, neste momento a esperança vacila e vivemos uma crise de fé. A bondade e misericórdia de Deus vêm em nosso socorro e nos dá a Eucaristia que nos garante que vale a pena colocar nossa esperança em Deus, dessa forma seremos fortes o suficiente para construir um mundo melhor.

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