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Fé e Vida

O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!

Neste 1º de janeiro de 2017, celebramos a festa de Maria Santíssima, Mãe de Deus. Nós nos achegamos a ela hoje com os sentimentos de quem se aproxima de uma mulher que há poucos dias gerou o seu primogênito, que é o Filho de Deus, nosso Salvador. Por isso ela é verdadeiramente Mãe de Deus. Ao mesmo tempo, ela é nossa mãe, a mãe da Igreja. O Filho que ela gerou nos assumiu como irmãos e irmãs.

Esta verdade é antiga. Foi assumida pela Igreja no Concílio de Éfeso no ano de 431. Ela está junto de Deus Pai e está pertinho de nós como mãe.

Maria, depois do anúncio do anjo, foi vivendo aos poucos sua maternidade divina. O que não entendia colocava no silêncio do coração: “guardava todos estes fatos e meditava sobre eles em seu coração”. Os fatos se referem às palavras e acontecimentos daqueles dias. O nascimento de Jesus foi para ela algo que conservou no coração, que meditou: foi uma escola de fé. Certamente, no transcorrer de sua vida teve que retomar esses acontecimentos durante os trinta anos em Nazaré e, depois, enquanto Jesus exercia sua missão.  Maria viveu de sua fé, procurando se alimentar da Palavra de Deus.

No Evangelho, São Lucas retoma um tema muito importante para ele: o hoje de Deus: “Hoje nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor”. Hoje é o tempo de Jesus, o salvador está no meio de nós. Os pastores foram capazes de reconhecer o tempo de Deus: percebem o que está acontecendo e se maravilham com a presenca do menino. Maravilhar-se não é ainda uma fé adulta, mas é o começo. Para acreditar precisar aprender a permitir que Deus nos alcance.

Maria é o exemplo de uma fé adulta: “ela guardava tudo em seu coração”. Maria está atenta ao que acontece ao seu redor e aprende a olhar com os olhos de Deus. É o olhar da verdadeira discípula: os acontecimentos e a palavra divina crescem juntas em seu coração, num diálogo enriquecedor que conduz Maria a dar graças a Deus por tudo o que acontece na sua vida.

Neste domingo, a Igreja também celebra o dia Mundial da Paz. Como precisamos dela nos dias atuais! 2016 foi um ano pesado e difícil principalmente para nós brasileiros. O Papa Francisco, em sua mensagem, diz: “A construção da paz por meio da não-violência ativa é um elemento necessário e coerente com os esforços contínuos da Igreja para limitar o uso da força através das normas morais, mediante a sua participação nos trabalhos das instituições internacionais e graças à competente contribuição de muitos cristãos para a elaboração da legislação a todos os níveis. O próprio Jesus nos oferece um «manual» desta estratégia de construção da paz no chamado Sermão da Montanha. As oito Bem-aventuranças (cf. Mateus 5, 3-10) traçam o perfil da pessoa que podemos definir feliz, boa e autêntica. Felizes os mansos – diz Jesus –, os misericordiosos, os pacificadores, os puros de coração, os que têm fome e sede de justiça”.

Renovemos nossa esperança ativa e constante para que 2017 seja repleto de alegria e paz para todos. Maria, Rainha da Paz, nos guie!

 

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