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Fé e Vida

O reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos

A vinha, alguns agricultores, e um proprietário de terras que partiu em viagem; servos que são enviados para recolher os frutos esperados e, em vez disso, são espancados e mortos; um filho que também é enviado e assassinado. Alguns dos ingredientes deste "cenário" são bem conhecidos pelo leitor e por aqueles que ouviam a parábola de Jesus.

Neste segundo domingo do mês das Missões, o evangelho faz um convite para cuidar da vinha de Deus produzindo frutos. Jesus relata a parábola dos vinhateiros para questionar a prática dos chefes dos sacerdotes e fariseus. O profeta Isaías comparou o povo de Israel a uma videira cuidada com ternura por Deus. Em vez de produzir boas uvas, da lei e da justiça, ela produziu uvas ruins, de desigualdade e violência. A história da vinha enfatiza a revolta contra o proprietário da videira. Os agricultores querem se apropriar da colheita que não lhe pertence, desrespeitando o proprietário ausente: eles agarram, espancam, matam apedrejam.  Finalmente, é enviado o filho do proprietário, que é tratado da mesma forma; para ficar com a herança, eles assassinam também o filho fora da vinha. Nota-se a referência que Jesus faz da história da salvação, como foram tratados os mensageiros de Deus e inclusive o próprio Filho de Deus.

Na Bíblia, a vinha descreve o povo de Israel. Deus escolheu este povo, o libertou do Egito e o transportou para a terra prometida, da mesma como se faz com uma parreira. Depois cuidou deste povo, protegeu-o e amou-o. Esperava que o amor fosse correspondido. Por isso enviou mensageiros para recolher o resultado final. Em vez disso, o povo escolhido respondeu com infidelidade, assassinatos, traições, desobediência.

Somos membros do corpo de Cristo através do batismo. Na Igreja buscamos o caminho da salvação. O desafio é a vocação de produzir frutos que permaneçam e a consciência de que a não somos donos da vinha. Deus tem o direito de exigir os frutos e nós somos cobrados a todo instante por isso. Temos que tomar uma posição e direcionar nossas vidas no seguimento de Deus como discípulos missionários. Temos de decidir. O que queremos ser? Um ramo unido a Cristo, à sua Palavra, a seus sacramentos, construindo uma comunidade samaritana, servidora, em estado permanente de crescimento (em conversão), ou um ramo estéril, coberto somente de folhas, isto é, um cristão sem convicção, cheio de boas intenções, mas pobre de ações concretas? Na Eucaristia estamos unidos ao mistério de Cristo que nos oferece um novo vigor reavivando o nosso Batismo, nossa pertença à comunidade e uma vida nova capaz de construir um mundo novo. O Senhor conta conosco para cuidar da sua vinha para que ela produza frutos bons.

Outubro é o mês das Missões, um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro (este ano dias 21 e 22), conforme instituído pelo papa Pio XI em 1926.“A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”. Este é o tema escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) para a Campanha Missionária de 2017.

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